26
Dez 12

 

Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um “oásis”. Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco calçou-lhe uns patins.

 

Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais.

 

 Veja-se:

• Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava acabou numa recessão;
• O Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1,8 milhões de euros), porque a receita fiscal teve um desempenho bem pior do que “se” estava à espera.

 

Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém?»  (por Vitor Silva Pinto)
 
NÃO É DE AGORA QUE GASPAR FALHA AS PREVISÕES ( ver aqui a notícia):
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/gaspar-previsoes-receita-fiscal-recessao-execucao-orcamental-teoria-do-oasis/1402546-1730.html

 

recebido por email...

r às 17:42

03
Out 12

 

 

 A austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento"- Pedro Passos Coelho, Abril 2011.

 

O ministro das Finanças, Vítor Gaspar, anunciou esta quarta-feira um novo pacote de medidas de austeridade, que o próprio considerou ser "um enorme aumento de impostos".

Veja o vídeo do director do Negócios sobre esse aumento de impostos, que vai incidir sobre os trabalhadores da iniciativa privada, sobre os pensionistas e sobre os funcionários públicos.

A taxa média efectiva de IRS aumenta, com as medidas agora anunciadas, de 9,8% para 13,2%.

IRS sobe em média 34,6% (em atualização);

r às 17:08

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