Ao fim de oito horas de cerco policial, a Unidade Táctica do Grupo de Operações Especiais (GOE) atingiu a tiro os assaltantes que ameaçavam com armas de fogo dois reféns à porta da agência bancária do BES na rua Marquês de Fronteira, em Lisboa. Antes de ser montado o cerco policial, a PSP conseguiu libertar quatro pessoas, que também tinham sido sequestradas.
Algemados pelos assaltantes, com braçadeiras de plástico, e com armas apontadas à cabeça, a fuga dos reféns - gerente e subgerente do banco - precipita-se quando os snipers atingem a tiro os dois suspeitos, de nacionalidade brasileira. Logo de seguida, o GOE entrou de rompante no banco.
Um dos assaltantes morreu e outro ficou gravemente ferido, tendo sido levado para o hospital São José. Os dois e últimos reféns estão bem de saúde.
COMENTO EU: É sempre de lamentar este tipo de desfechos, no entanto e como a negociação não estava a funcionar e o sequestro já se arrastava há demasiado tempo, a polícia (e bem) actuou com extrema cautela, precisão, eficiência e eficácia, aproveitando o deslize dos sequestradores que, sem se perceber bem porquê, se colocaram à porta da agência bancária, tornando-se num alvo fácil para os atiradores (snipers)...
A nota positiva que fica deste caso é que, e devido a ter sido visualizado em directo na televisão, poderá servir para diminuir este tipo de criminalidade.
O COMBATE AO CRIME E O SENTIMENTO DE SEGURANÇA DA POPULAÇÃO É A BASE DE UM ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO, COMO TAL, URGE IMPLEMENTAR, DE UMA VEZ POR TODAS, UMA VERDADEIRA POLÍTICA CRIMINAL , BASEADA E ASSENTE NOS PILARES PREVENTIVOS E REPRESSIVOS... PRINCIPALMENTE AO NÍVEL DO PILAR PREVENTIVO QUE, À EXCEPÇÃO DA CRIMINALIDADE ECONÓMICA, AINDA HOJE NÃO TEM O DEVIDO TRATAMENTO EM PORTUGAL....

