22
Abr 09

 

O Primeiro-Ministro José Sócrates concedeu ontem uma entrevista à RTP. Os entrevistadores foram José Alberto Carvalho e Judite de Sousa.
 
Em primeiro lugar e, na minha opinião, a entrevista, no global correu bem a José Sócrates.
 
Os principais temas abordados incidiram em 3 questões fundamentais: Relacionamento entre o Primeiro-ministro e Presidente da República; A crise Económica e Financeira e, inevitavelmente, o Caso Freeport.
 
Principais ideias chave do Chefe do Governo
 
Relacionamento com o Sr. Presidente da República -  excelente, do ponto de vista institucional…Considera que o Presidente da República não se vai deixar instrumentalizar pela oposição e, referindo-se à oposição diz, “cada um tem de pedalar a sua bicicleta”.
 
Crise económica – não a esconde e considera que o plano anti-crise vai e visa ajudar as empresas e as famílias a enfrentá-la com melhores argumentos, não colocando de lado a possibilidade de medidas adicionais, depois da análise do impacto das medidas já tomadas.
 
Desemprego – Anunciada nova medida, aumento do subsídio social de desemprego para os 450 euros…
 
Freeport – Reitera “ tentativa de assassinato político ”, processo Kafkiano e espera uma resolução rápida “Mais cedo do que tarde”, sem pressões e interferências estranhas à investigação.
 
Maioria absoluta – Considera que o caso Freeport não terá consequências na eventual renovação da maioria absoluta e refere “ Os Portugueses saberão julgar-me”
 
Manuela Moura Guedes – referindo-se aos telejornais de sexta-feira refere” aquilo não é um telejornal, é uma caça ao homem, é um telejornal travestido” – em consonância  com a posição tomada pelo Fait-Divers a respeito do assunto em Post publicado em 10 de Março de 2009 - TVI PERDEU O SINAL...
 
Quanto ao mais, considero a prestação de Judite de Sousa descabida, ainda que com sentido – o sentido dela – vestindo a pele de jornalista acicatada e acutilante, ao contrário da sua prestação na entrevista a Dias Loureiro, na qual parecia Jornalista estagiária… Não fica bem a uma excelente Jornalista – a corrigir - .
 
Pode ler sobre o assunto aqui, aqui e ainda aqui.
r às 11:26

14
Abr 09

 

E O CANDIDATO DO PSD ÀS ELEIÇÕES EUROPEIAS É...... PAULO RANGEL, (SEM CONFIRMAÇÃO OFICIAL), NO ENTANTO A SER VERDADE CONFIRMASSE A ESTRATÉGIA DA DIREITA EM “ESVAZIAR” AS SUAS BANCADAS DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA.
 
O CDS/PP INDICOU NUNO MELO, TERESA CAEIRO E DIOGO FEYO…
 
POR ESTE ANDAR E SE FOREM ELEITOS QUEM OS IRÁ SUBSTITUIR NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA OU NO PARLAMENTO EUROPEU?????
 
EIS A POLÍTICA DE VERDADE...

 

r às 10:44

08
Abr 09

 

Via Twitter - CamaradeComuns - Da coerência: Diz-se por aqui que apoiar Durão Barroso por ser português é um “critério aberrante”. ..
 
Também concordo, em tese. No entanto vejamos o seguinte:
 
O PPE Partido Popular Europeu (PSD e CDS/PP) tem larga maioria no Parlamento Europeu, os Liberais, em regra, votam com o PPE, logo é fácil elegerem o Presidente da Comissão Europeia.
 
Neste cenário como devem actuar os socialistas portugueses do PSE Partido Socialista Europeu????… das duas uma, ou não apoiam um candidato do PPE português e perdem a eleição ou, como sabem que não conseguem eleger um Socialista para o cargo apoiam Durão Barroso, só por ser português…
 
Este é o cenário.
 
Deste modo, também a mim me custaria apoiar Durão Barrosso mas, lá teria que ser…
r às 12:06

27
Mar 09

 

O Bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses, Dr. Marinho Pinto, afirma que a carta anónima que deu origem à investigação do caso Freeport foi combinada entre o autor e alguns elementos da Polícia Judiciária (PJ). "A situação, já de si insólita, adquire contornos algo preocupantes, porquanto a ideia da carta 'anónima' parece ter surgido num contexto de encontros e reuniões entre inspectores da PJ, jornalistas e figuras políticas ligadas ao PSD e ao CDS", escreve Marinho Pinto na edição de Abril do Boletim da Ordem.

Deixo aqui mais algumas passagens do texto publicado no Jornal Público mas, sugiro a sua leitura completa e atenta… 
 
"A 'carta anónima' dirigida à Polícia Judiciária no início de 2005, que incriminava o secretário-geral do Partido Socialista, José Sócrates, e deu origem ao processo Freeport, foi escrita por sugestão da própria PJ. Na verdade, a carta nunca foi anónima, já que o seu autor sempre foi conhecido dos investigadores policiais e chegou mesmo a participar em reuniões com inspectores da PJ", pode ler-se na abertura do artigo de Marinho Pinto.
 
O falso anonimato visaria preservar Augusto Boal [o autor da carta anónima e membro da Assembleia Municipal de Alcochete, eleito nas listas do CDS-PP, partido que na altura integrava o governo dirigido por Pedro Santana Lopes] das consequências das denúncias feitas, o que não deixa de ser surpreendente, tendo em conta, por um lado, o princípio da legalidade que vigora no nosso processo penal e, por outro lado, a existência de mecanismos legais que garantem a protecção de testemunhas (...)", acrescenta o bastonário.

"Esse 'caldo político-jornalístico' fez e faz recair as piores suspeitas sobre a génese daquela investigação, sobretudo por se tratar de um ano de eleições legislativas. Essas suspeitas são agravadas pela circunstância de tal investigação ter praticamente 'hibernado' durante quatro anos e só ter ressurgido no início deste ano, precisamente um ano com eleições legislativas, autárquicas e europeias", conclui o bastonário.
 
A carta anónima

“Alcochete é uma vila pacata e o conselho não tem uma elevada taxa populacional. Por isso, quando surgem boatos, rapidamente se tornam em verdades absolutas, as quais considero deverem ser acompanhadas e/ou investigadas. Nas vésperas das eleições autárquicas de 2001, o projecto de construção do Freeport foi chumbado pelo Ministério do Ambiente, na altura liderado pelo engenheiro Sócrates.

Imediatamente a seguir, e na sequência da vitória do PS liderado por José Inocêncio, a Câmara desenvolveu esforços para que o projecto fosse aprovado. Existem rumores de que o primeiro parecer da Direcção Regional da Agricultura e Ordenamento do Território teria sido favorável à aprovação, no entanto ainda antes da primeira decisão do então ministro tiveram de reformular o parecer. Ao que consta, houve entrega de dinheiro ao ministro e apoio à campanha eleitoral autárquica do PS. Este processo do Freeport tem sido bastante nebuloso e culminou na conturbada inauguração em Setembro.

Ao que consta, existem dois assessores da Câmara que têm procurado ‘sugar’ algum dinheiro aos patrocinadores do empreendimento, bem como a outros empresários que investem ou pretendem investir em Alcochete. Esses dois assessores são a engenheira Honorina e o Dr. José Manuel Marques.

Esses autarcas sabem da situação e eventualmente possuem documentos, para além dos principais dirigentes do PS, o Sr. António Lourenço tem escrito e demonstrado conhecimento da matéria. A engenheira Honorina era vice-presidente da Câmara do Montijo, tendo perdido a confiança política da presidente da Câmara. Mantém-se como vereadora sem pelouros; e, com alteração do quadro de poderes da Câmara do Montijo, foi contratada pelo presidente da Câmara de Alcochete como assessora para o urbanismo.

Neste momento, correm no tribunal do Montijo processos contra ela, accionados pela presidente da Câmara do Montijo e vice-versa. José Manuel Marques é funcionário da Reserva Natural do Estuário do Tejo, possuindo um contrato de prestação de serviços com a Câmara de Alcochete na área do Ambiente. Ao que consta, este contrato não é totalmente legal. Existem autarcas que conhecem a situação e eventualmente possuem documentos, para além dos principais dirigentes do PS, talvez seja oportuno ouvir o Sr. António Lourenço que é o representante do PSD na Assembleia Municipal, o qual tem escrito e demonstrado conhecimento na matéria.

A empresa que deu consultadoria liderada pelo empresário Manuel Pedro poderá dar mais informações. Os rumores e conversas de café em Alcochete são inúmeros, de tal modo que, ao que parece, os administradores do Freeport estão com vontade de desabafar”.

(in Correio da Manhã, 6 de Março de 2009, e incluída no artigo do bastonário Marinho Pinto no Boletim da OA)
r às 11:09

10
Mar 09

 

Isto já parece o tempo de Santana Lopes e Paulo Portas e as suas excelentes coligações, com a diferença de que agora, quem anda de braço dado com Portas é Manuela Ferreira Leite
 
"Sociais-democratas e centristas reúnem-se hoje na sede laranja."
 
"PSD e CDS/PP encontram-se hoje na sede laranja, na Lapa, em Lisboa, para discutir a ampliação do quadro das coligações entre os dois partidos nas autarquias. "
 
"Mas fontes ligadas ao processo garantiram ao DN que esta reunião vai servir sobretudo para fechar o "acordo-quadro" entre os dois partidos que regerá os entendimentos eleitorais.
 
Neste acordo inscrevem-se a distribuição dos votos e as responsabilidades financeiras a suportar na campanha eleitoral. Está praticamente certo que os sociais-democratas devem suportar 80% dos custos das coligações e 20% o CDS.
 
O CDS quer fechar as coligações até final do mês de Março, pois segundo fonte do partido, o facto de ser uma estrutura mais pequena tem maior dificuldade em organizar as listas. Só em Lisboa, existem 53 freguesias, que envolvem cerca de 20 pessoas por lista. Se os centristas concorrerem coligados com os sociais-democratas, o processo de selecção de nomes será, obviamente, muito menor. "As conversações em Lisboa estão a correr bem, mas não temos pressa", sublinhou ao DN fonte do PSD envolvida no processo de negociação. O próprio cabeça de lista do PSD à câmara da capital, Pedro Santana Lopes, diz não ter pressa no processo.

Ainda assim, no distrito de Lisboa estão em fase de negociação coligações na Amadora, Cascais, Sintra, Azambuja, Vila Franca de Xira, Lourinhã, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

No Porto, o princípio seguido é exactamente o mesmo na capital. "O PSD não fará coligações fechadas com o CDS, queremos que participem cidadãos independentes. Temos muitos professores que até são filiados no PS e que querem dar a cara nas nossas listas", garante Marco António Costa, líder da distrital do Porto do PSD.

Neste distrito estão já encetadas conversações de nomes e lugares entre Marco António Costa e Álvaro Castelo Branco, líder da distrital do Porto do CDS para câmaras como Vila Nova de Gaia, Lousada, Penafiel, Vila do Conde, Gondomar e Matosinhos.|"
 
Para ler o artigo completo e  publicado no Diário de Notícias de 10 Março de 2009, clique aqui.
  

NOVA ESTRATÉGIA DE COMINICAÇÃO DO PSD

André Salgado, PSD adopta nova estratégia de comunicação

 

r às 13:49

Maio 2014
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2
3

4
5
6
7
8
9
10

11
12
13
14
15
16
17

18
19
21
22
23
24

25
26
27
28
30
31


ARQUIVO
pesquisar
 
subscrever feeds