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Após as duas invasões francesas, de Junot e Soult, entre finais de 1807 e 1809, vivia-se em Portugal um clima de medo, sob a ameaça de uma nova invasão, com o rei ausente no Brasil.

 

Procurando organizar a defesa do pais contra uma eventual nova invasão, Arthur Wellesley, futuro duque de Wellington, inspirado nos trabalhos de Neves Costa, mandou construir um conjunto de fortificações, pondo a natureza ao serviço da estratégia militar. O Memorando dirigido a Fletcher, a 20 de Outubro de 1809, ordenava o reconhecimento do terreno e a fortificação dos pontos mais convenientes e defensáveis, criando um sistema de defesa a Norte de Lisboa, que viria a ser conhecido por Linhas de Torres Vedras – três linhas com um total de 152 redutos e 600 peças de artilharia, um sistema de comunicações com postos de sinais, defendido por cerca de 140 mil soldados portugueses, britânicos e espanhóis, bem como tropas portuguesas não regulares, estendidos ao longo de mais de 88km, o maior sistema de defesa efectiva na história, construído entre 1809 e 1812, sob a direcção do Tenente-coronel britânico Richard Fletcher.

 

Em Setembro de 1810, Napoleão, determinado a vencer a Guerra Peninsular, enviou o seu marechal André Masséna, com 65 mil homens, para invadir novamente Portugal. As suas tropas chegaram diante das Linhas de Torres Vedras, então com 126 redutos de defesa construídos. Todavia, não as conseguiram ultrapassar, tendo sido obrigados a retirar. A derrota marcou o inicio da queda de Napoleão, dando aos acontecimentos de Portugal, e particularmente da região de Torres Vedras, uma dimensão europeia.

 

Programa completo das Comemorações do Bicentenário das Linhas de Torres Vedras disponível aqui (PDF, 460Kb) 

 

 

 

 

 

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