O chefe de missão do FMI na troika, o etíope Abebe Selassie refere "Simplesmente reduzir os salários não vai resultar";
Manuela Ferreira Leite - “Alguma coisa tem de ser ajustada...se não só não se atingem os objectivos como o país chega ao fim destroçado” e acusa o ministro das Finanças de "total insensibilidade social" - sobre o aumento da Taxa Social Única aplicada aos trabalhadores refere que vai «aumentar dramaticamente o desemprego»;
Bagão Felix - " "Foi dada a machadada final no regime previdencial";
Mário Soares - «Estou absolutamente indignado. Se não tivesse de ir para o Algarve, que tenho lá obrigações, iria no dia 15 com certeza à manifestação» considera que o executivo de Passos Coelho «está a liquidar todo o sistema que vem desde o 25 de Abril» e
afirmou ainda esperar que "esta legislatura não vá até ao final", "Seria um desastre para todos se fosse até ao fim";
O vice-presidente do CDS-PP Artur Lima criticou hoje o Governo por apresentar medidas de austeridade "altamente penalizadoras para as famílias";
Nuno Magalhães, líder Parlamentar do CDS-PP - pressiona Gaspar a recuar nas medidas do OE-2013, "O Governo pode fazer esforço redobrado para encontrar despesa para cortar [nas PPPs e nas empresas públicas] e que permitam compensar algumas medidas na área fiscal e social que tem impacto negativo";
Secretário-geral da UGT, João Proença - critica as novas medidas de austeridade, nomeadamente o corte dos salários e pensões, e diz que não resta alternativa ao PS se não chumbar o Orçamento do Estado para 2013 - "Medida é "estúpida e irracional";
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses - "Estamos preocupados porque as medidas de restrição aos cidadãos repercutem-se imediatamente nas autarquias. Estas medidas agravam a condição económica das famílias e com esta dificuldade que os municípios têm não há mais margem";
António Barreto, sociólogo - As novas medidas de austeridade anunciadas nos últimos dias pelo Governo "ultrapassam os limites" e "há falta de perícia e inexperiência" no Executivo;
Os presidentes da Cáritas Portuguesa e da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) juntaram-se ao coro de críticas às novas medidas anunciadas pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Finanças, as medidas vão “agravar a já tão precária” situação socioeconómica da sociedade portuguesa e “não irão atingir o objectivo da criação de mais emprego”.