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José Saramago morreu aos 87 anos na sua residência na localidade de Tías, em Lanzarote, nas Canárias, às 12h30, em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma doença prolongada. O escritor morreu ao lado da sua mulher, a espanhola Pilar del Río, depois de ter tomado o pequeno-almoço.

O vencedor do Prémio Nobel da Literatura nasceu a 16 de Novembro de 1922 na aldeia de Azinhaga, no Ribatejo, a 100 km de Lisboa.

Filho e neto de agricultores pobres, Saramago tinha três anos quando a sua família foi viver para Lisboa. Antes de ser um escritor de êxito, foi serralheiro, tradutor, jornalista, director-adjunto do Diário de Notícias e um dos fundadores da Frente Nacional para a Defesa da Cultura.

Em 1947, o autoditacta publicou o seu primeiro romance, "Terra do Pecado", aos 25 anos, no mesmo ano em que nasceu a sua filha Violante, fruto do primeiro casamento. 

Entre o final dos anos 60 e o início dos anos 70, época em que se tornou militante activo do Partido Comunista, publicou vários livros de poesia (como "Provavelmente Alegria", em 1970, e "O Ano de 1993", em 1975). Mas só viria a alcançar o sucesso com a sua obra "Memorial do Convento", publicada em 1982.

"O Evangelho Segundo Jesus Cristo", com primeira edição datada de 1991, foi o seu livro mais polémico, que veio provocar profundas cisões entre o escritor e a sua pátria, quando Sousa Lara, secretário de Estado da Cultura no governo de Cavaco Silvaimpediu que o livro fosse candidato ao Prémio Literário Europeu (o primeiro-ministro, actual Presidente da República, apoiou Lara na decisão).

 Em 1988, viria a casar-se com a jornalista e tradutora espanhola Pilar del Río, 28 anos mais nova que o escritor, com quem viveu em Lanzarote, nas Canárias, até hoje. 

Saramago recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 1998 e soube da notícia através de uma hospedeira, depois de ter sido chamado nos altifalantes do aeroporto de Frankfurt.

O seu livro "Ensaio Sobre a Cegueira", publicado em 1995, ano em que ganhou o Prémio Camões -o galardão literário mais importante da língua portuguesa - foi adaptado ao cinema em 2008 pelo realizador brasileiro Fernando Meirelles.

Em 2009, Saramago publicou "Caim", um livro que fez renascer das cinzas a polémica levantada com "Evangelho Segundo Jesus Cristo", desmistificando a parábola bíblica dos irmãos Caim e Abel. Na altura, o escritor disse já estar a preparar uma nova obra sobre a corrupção dos valores das sociedades actuais, que nunca chegou a ser publicada.

r às 22:52

comentário:
Deixa-o ir.....

É um imbecil a menos. Boa viagem!!!!

DIARIO DE NOTICIAS;
Sabes o que ele fez a 24 jornalistas que não eram comunistas, quando esse MONTE DE MERDA tomou conta daquilo???

Era um bom escritor?
Não sabia. Nunca li um livro desta besta, porque prezo muito os meus neurónios e além disso parece que o homem não gostava muito das virgulas (a falta de pontuação altera tudo, não sei se sabes)

PREMIO NOBEL?
Sabes o que ele disse dos premios Nobel 4 anos antes de o receber, por pensar que nesse ano iria ganhar esse Nobel?

O JOAO COITO jornalista contemplado da PURGA no Diario de Noticias, dizia que: Saramago era uma erva daninha...na mouche!!!

Deixa-o ir, não faz cá falta nenhuma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Viriato de Viseu a 20 de Junho de 2010 às 16:00

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