04
Fev 10

 

Considerando que esta semana se realizava um jogo antecipado da Liga Sagres, atrasei este comentário uns dias para englobar o jogo entre o Benfica e a União de Leiria, que comento mais à frente.
 
SPORTING – Depois de 7 vitórias consecutivas eis que chegava um importante teste à retoma Leonina, visitar o líder do campeonato depois deste ter vencido em Alvalade, não se configurava fácil.
 
E não foi!!
 
O Sporting até nem entrou mal no jogo mas foi sol de pouca dura, poucos minutos depois do jogo se iniciar o Braga já era quem controlava a partida. Foi um jogo bastante disputado ainda que nem sempre bem jogado e sem grandes oportunidades de golo. Para o Sporting parecia que se o campo não tivesse baliza não fazia diferença, tão poucas foram as vezes que rematou ou lá chegou com perigo. À excepção de um lance em que Liedson atirou por cima, com a baliza aberta, ainda na 1ª parte e alguma pressão nos minutos finais da partida, o Sporting mais não fez para concretizar.
 
O Braga também não foi muito melhor, não fosse o golo marcado, ainda que com uma dose de sorte, teria sido igual ao Sporting. Teve apenas o mérito de marcar e depois disso fazer o que tão bem faz, defender e bem.
 
Com este resultado o Braga cimenta uma candidatura ao título nacional e o Sporting afastasse completamente da conquista do título nacional.
 
Sem dúvida o Braga tem sido uma das duas melhores equipas deste campeonato.
 
Jogo que me recordo sem casos especiais de má arbitragem.
 
Ainda que o resultado mais justo talvez fosse o empate, aceita-se a vitória do Braga pelo golo que marcou.
  
PORTO – O Porto deslocava-se à Madeira para disputar um jogo que se perspectivava difícil.
 
Assim acabou por não ser, o Porto venceu por 4 bolas a 0.
 
Mas a história do jogo não fica por aqui. Antes pelo contrário, se houve neste campeonato jogos decididos pela equipa de arbitragem, este foi um deles.
 
Na minha opinião o árbitro da partida, o Sr. Carlos Xistra, rubricou uma excelente exibição, para as cores azuis e brancas, aliás condizente com o que faz quase sempre na Madeira.
 
Não marcou uma grande penalidade no inicio do jogo a favor do Nacional da Madeira e aos 30’ minutos inventou uma a favor do Porto e expulsou um jogador do Nacional.
 
E para mim o jogo acabou aqui, mais não quis assistir e, por isso, não comento.  
 
Fica para a história e o resultado!!
 
BENFICA – O Benfica entrava em campo sabendo já os resultados dos seus adversários directos. Braga e Porto já haviam ganho, a Sporting e Nacional da Madeira respectivamente, facto que colocava mais pressão no Benfica até porque iria defrontar a única equipa que, nesta época, venceu na Luz, em competições oficiais.
        
Todos sabemos que o lugar que o Vitória de Guimarães ocupa na tabela classificativa não é coincidente com o real valor da equipa. O Vitória é uma boa equipa, bem organizada, trabalhadora, lutadora e muito bem orientada por Paulo Sérgio, seu treinador.
 
Notou-se, de início, grande preocupação do Vitória em jogar compacto, em bloco, com as linhas muito juntas e atrás da linha da bola, tentando explorar o contra-ataque rápido, quase sempre através de Targino.
 
O Benfica dominava e controlava o jogo mas, notava-se dificuldade na concretização. Até que surgiu Pablo Aimar a inventar um golo e colocar o Benfica em vantagem, aos 17 minutos.
 
O Benfica parecia dominar o adversário mas, no seguimento de uma boa jogada de ataque do Vitória, Nuno Assis empatava a partida aos 32 minutos, naquele que foi, se me recordo bem, o único remate do Vitória na 1ª. Parte.
 
O Benfica reage ao golo, aumenta a velocidade e cria duas ou três oportunidade de golo, mas não concretiza. O jogo chega empatado a 1 bola ao intervalo.
 
A primeira parte fica marcada pelos 2 golos e por 2 lances, um para cada lado. Existe uma mão dentro da área do Vitória em que os Benfiquistas reclamam penalti e, na outra área, um pontapé de Javi Garcia a um adversário que podia ter dado penalti e expulsão, caso o árbitro tivesse visto, o que não era fácil. Sumaríssimo justo a Javi Garcia.
 
A 2ª parte inicia-se com o Benfica forte, rápido e a marcar. 2 Grandes remates de Carlos Martins fixaram o marcador final. Benfica 3, Guimarães1.
 
No mais, o Benfica teve ainda 2 grandes ocasiões de golo, uma por Cardozo, isolado não conseguiu bater o guarda-redes da vitória e, o reforço, Eder Luís disparou uma bola à trave. Certo é que também o Vitória teve uma ou outra oportunidade para reduzir o marcador, mas sem efeito.
 
Resultado Justo.
 
POSITIVO DA JORNADA: Benfica e Braga ex aequos na liderança do Campeonato. Vitória do Marítimo em Matosinhos
 
NEGATIVO DA JORNADA: Leixões e Carlos Xistra, ábitro do jogo nacional vs Porto.
 
 
Jogo antecipado da 20ª jornada da Liga Sagres, Benfica vs União de Leiria
 
BENFICA - Na minha opinião, foi uma das melhores exibições do Benfica nesta época. O jogo foi controlado totalmente, as muito escassas jogadas de perigo do Leiria deverem-se a pequenos erros ao nível do passe, mas nunca tiverem sequer o epíteto de oportunidades de golo.
 
Defrontando uma equipa a fazer um bom campeonato, mas que veio à luz jogar atrás da linha da bola, sendo que em alguns momentos eram 10 jogadores do Leiria a jogar em 10 metros de terreno, a toda a largura do campo, o Benfica soube e bem dar a volta às dificuldades e venceu sem qualquer contestação e total justiça.
 
Com Aimar e Saviola em grande, a resistência do Leiria durou apenas 10´minutos, quando Cardozo, depois de jogada espectacular entre Aimar e Saviola, encostou de cabeça para o fundo da baliza. O mais difícil estava feito!!!
 
O futebol do Benfica impressiona pela qualidade de passe, pelas tabelas constantes em velocidade e sempre na direcção da baliza contrária, um futebol envolvente, de pé para pé, muitas vezes ao primeiro toque, não existiu um pontapé para a frente, um cruzamento executado sem critério e mesmo na defesa, quando existia algum “aperto” os jogadores demonstraram sangue frio e preciosa colocação de passe, oferecendo a bola sempre jogável.
 
A estatística do jogo é avassaladora, o Benfica pulverizou o Leiria e não marcou mais uns 4 ou 5 golos porque não calhou e porque depois do 2 a 0, por Saviola, num golo a recordar Romário, o Benfica baixou a intensidade de jogo.
 
Rúben Amorim marcou ao minuto 89’ o 3º golo do Benfica, que fixava o resultado final, chegando o Benfica, deste modo, ao golo 50º no campeonato em 18 partidas. Excelente registo.
r às 15:47

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