20
Jan 10

 

Quando li o texto que publicarei abaixo nem queria acreditar, fiquei boquiaberto com a panóplia de acusações vagas, com vários destinatários e sem concretização racional.
 
Quem escreve um texto daquele calibre não pode estar bem. Das duas uma, ou está com uma grande azia por defraude de expectativas, ou, não está no seu juízo perfeito.
 
Aliás, já tomei conhecimento desta Palhaçada à bastante tempo, no entanto não o quis comentar de imediato, por razões de prudência, não queria reagir a quente.
 
Agora, que já passou o período de nojo, é tempo de o divulgar.
 
Em suma, para o autor, Palhaços somos todos nós.
 
“O palhaço compra empresas de alta tecnologia em Puerto Rico por milhões, vende-as em Marrocos por uma caixa de robalos e fica com o troco. E diz que não fez nada. O palhaço compra acções não cotadas e num ano consegue que rendam 147,5 por cento. E acha bem.
 
O palhaço escuta as conversas dos outros e diz que está a ser escutado. O palhaço é um mentiroso. O palhaço quer sempre maiorias. Absolutas. O palhaço é absoluto. O palhaço é quem nos faz abster. Ou votar em branco. Ou escrever no boletim de voto que não gostamos de palhaços. O palhaço coloca notícias nos jornais. O palhaço torna-nos descrentes. Um palhaço é igual a outro palhaço. E a outro. E são iguais entre si. O palhaço mete medo. Porque está em todo o lado. E ataca sempre que pode. E ataca sempre que o mandam. Sempre às escondidas. Seja a dar pontapés nas costas de agricultores de milho transgénico seja a desviar as atenções para os ruídos de fundo. Seja a instaurar processos. Seja a arquivar processos. Porque o palhaço é só ruído de fundo. Pagam-lhe para ser isso com fundos públicos. E ele vende-se por isso. Por qualquer preço. O palhaço é cobarde. É um cobarde impiedoso. É sempre desalmado quando espuma ofensas ou quando tapa a cara e ataca agricultores. Depois diz que não fez nada. Ou pede desculpa. O palhaço não tem vergonha. O palhaço está em comissões que tiram conclusões. Depois diz que não concluiu. E esconde-se atrás dos outros vociferando insultos. O palhaço porta-se como um labrego no Parlamento, como um boçal nos conselhos de administração e é grosseiro nas entrevistas. O palhaço está nas escolas a ensinar palhaçadas. E nos tribunais. Também.
 
 
O palhaço não tem género. Por isso, para ele, o género não conta. Tem o género que o mandam ter. Ou que lhe convém. Por isso pode casar com qualquer género. E fingir que tem género. Ou que não o tem. O palhaço faz mal orçamentos. E depois rectifica-os. E diz que não dá dinheiro para desvarios. E depois dá. Porque o mandaram dar. E o palhaço cumpre. E o palhaço nacionaliza bancos e fica com o dinheiro dos depositantes. Mas deixa depositantes na rua. Sem dinheiro. A fazerem figura de palhaços pobres. O palhaço rouba. Dinheiro público. E quando se vê que roubou, quer que se diga que não roubou. Quer que se finja que não se viu nada.
 
Depois diz que quem viu o insulta. Porque viu o que não devia ver.
O palhaço é ruído de fundo que há-de acabar como todo o mal. Mas antes ainda vai viabilizar orçamentos e centros comerciais em cima de reservas da natureza, ocupar bancos e construir comboios que ninguém quer. Vai destruir estádios que construiu e que afinal ninguém queria. E vai fazer muito barulho com as suas pandeiretas digitais saracoteando-se em palhaçadas por comissões parlamentares, comarcas, ordens, jornais, gabinetes e presidências, conselhos e igrejas, escolas e asilos, roubando e violando porque acha que o pode fazer. Porque acha que é regimental e normal agredir violar e roubar.
 
E com isto o palhaço tem vindo a crescer e a ocupar espaço e a perder cada vez mais vergonha. O palhaço é inimputável. Porque não lhe tem acontecido nada desde que conseguiu uma passagem administrativa ou aprendeu o inglês dos técnicos e se tornou político. Este é o país do palhaço. Nós é que estamos a mais. E continuaremos a mais enquanto o deixarmos cá estar. A escolha é simples.
Ou nós, ou o palhaço.”
 
Mário Crespo, Jornalista
r às 14:22

 

PORQUE HOJE É DIA 20 DE JANEIRO
 
1942: A Conferência de Wannsee
A 20 de janeiro de 1942, líderes nazistas reuniram-se num palacete junto do lago Wannsee, perto de Berlim, para discutir detalhes operacionais para o extermínio em massa dos judeus na Europa.
 
Cheia de mansões, a rua Am grossen Wannsee é um dos endereços mais nobres de Berlim. Ali a Fundação Nordhav adquiriu, no final dos anos 1930, o imóvel de números 56 a 58. O palacete deveria servir como local de lazer para os funcionários do serviço de segurança da SS e seus familiares.
O proprietário da casa e fundador da Nordhav era Reinhard Heydrich, director do Departamento Geral de Segurança do Reich, a central de polícia e de serviço secreto do Estado nazista. Ele era um dos homens mais importantes do regime, mais poderoso do que quase todos os ministros. Só recebia ordens de Adolf Hitler, Hermann Göring (o segundo homem no Estado) e de Heinrich Himmler, chefe da SS e seu superior directo.
Exactamente naquele palacete, Heydrich reuniu, a 20 de Janeiro de 1942, 14 secretários adjuntos, altos oficiais da SS e funcionários ministeriais. Estavam presentes, entre outros, representantes dos ministérios da Justiça, do Interior, das Relações Exteriores e do governo geral. Internamente, o encontro foi chamado de "conferência dos secretários adjuntos", hoje se fala em Conferência de Wannsee.
  
1961 – Kennedy assume a Presidência dos EUA
John Fitzgerald Kennedy (Brookline, Massachusetts, 29 de Maio de 1917 — Dallas, 22 de Novembro de 1963) presta juramento, em Washington, como 35º Presidente dos Estados Unidos da América.
 
1996 - Yasser Arafat é eleito presidente do Conselho Nacional Palestiniano
A 20 de Janeiro de 1996, Yasser Arafat (Cairo, 24 de Agosto de 1929 — Clamart, 11 de Novembro de 2004) é democraticamente eleito, pelos seus concidadãos, presidente do Conselho Nacional Palestiniano.
r às 12:31

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