
• Aposta central da política europeia de transportes
• Objectivos de coesão, competitividade e reforço de mercado único
• Alicerce para o Desenvolvimento Sustentável
• Descongestionamento dos principais eixos europeus
• Sucesso comprovado nos projectos já em serviço
Programa Português da Rede Ferroviária de Alta Velocidade
• Parte integrante da RTE de AV
• Parlamento Europeu e Conselho da UE atribuíram a classificação de interesse comunitário
• Eixo Lisboa-Madrid considerado um dos cinco projectos europeus mais prioritários
• Interoperabilidade com rede europeia
• Parte do eixo Lisboa-Madrid em território espanhol já em fase de concurso
• Generalidade dos países da Europa Ocidental com programas em curso
Principais Objectivos da Rede Ferroviária de Alta Velocidade em Portugal
• Sistema de transportes moderno, sustentável e eficiente
• Integração de Portugal no espaço ibérico e europeu
• Motor de desenvolvimento regional
• Fachada atlântica como eixo competitivo à escala europeia
• Projecto potenciador de emprego, desenvolvimento económico e tecnológico
• Alavanca para a competitividade dos sistema portuário, aeroportuário e logístico
Intermodalidade/Co-modalidade
• Linhas de AV constituirão a estrutura principal da futura rede ferroviária
• É fundamental a articulação da Rede AV com a Rede Convencional existente
• Todo o sistema ferroviário ficará ligado a portos, aeroportos e plataformas logísticas
Caracterização dos eixos do Projecto de Alta Velocidade
A RAVE
Desenvolvimento e coordenação de trabalhos e estudos para a formação de decisões de planeamento e construção, financiamento, fornecimento e exploração de uma rede ferroviária de alta velocidade.
FINANCIAMENTO
Projecto da Rede de Alta Velocidade em Portugal:
• Maior projecto de infra-estruturas a ser implementado e financiado
• Cash flow operacional não será suficiente;
• Necessidade de financiamento Estatal e Comunitário;
• Projecções financeiras garantem um VAL da operação positivo;
• Estimativa de cash flow operacional com cobertura de 38% do investimento necessário.
DESEMPENHO AMBIENTAL
Fortes preocupações ambientais:
• redução dos consumos e emissões;
• identificação e prevenção de impactes ambientais;
• investimento na protecção do ambiente.
2004- Aprovada Declaração de Política de Ambiente:
• Compromisso com a preservação da qualidade do ambiente.
MODELO DE NEGÓCIO
Implementação da Rede Ferroviária de Alta Velocidade em Portugal:
• Desenvolvimento de infra-estrutura ferroviária
- Parcerias público-privadas (PPP). Ex: estações centrais de Lisboa e Porto serão desenvolvidas pela REFER
• Contratualização da operação ferroviária de passageiros e mercadorias
- Será definido até 2010 o modelo de negócio para os passageiros;
- Não há decisão específica em relação às mercadorias (operação já liberalizada).
• Aquisição de material circulante e gestão de circulação e alocação de capacidade
- Material será adquirido pelo Estado Português directamente;
- REFER fará a gestão da circulação e alocação de capacidade.

O sucesso da Alta Velocidade ferroviária não assenta, exclusivamente, nos tempos de viagem, mas também na qualidade dos serviços prestados.
- Plataformas de comunicação multimodais focalizadas no cliente, como por exemplo, estações ferroviárias em aeroportos internacionais, com ligações a comboios de alta velocidade: Charles de Gaulle/Paris, Schipol/Amesterdão, Frankfurt/Main, Colónia/Bona;
- Horários à medida;
- Ligações ferroviárias bem coordenadas;
- Sistemas de reserva e de venda baseados nas mais recentes tecnologias de comunicação, nomeadamente Internet, bilhetes electrónicos, impressão de bilhetes no domicílio;
- Serviços adicionais: reservas de táxi, venda a bordo de bilhetes de metropolitano das cidades de destino (ex: Thalys), lojas a bordo (AVE), etc;
- Áreas de negócio e trabalho nos comboios, compartimentos isolados para reuniões de negócios, Internet, Wi-Fi, cobertura de redes de telemóvel, etc;
- Serviços de entretenimento audiovisual, aluguer de DVDs e leitores portáteis de DVD;
- Criação de primeira classe Premium dirigida as clientes mais exigentes, com a oferta de uma vasta gama de serviços extra (ex: Business Premier no Eurostar e Club Al Andalus no AVE);
- Nova geração de estações (novas estações ou estações históricas renovadas) desenhadas para servirem tanto como plataforma intermodal de ligação com todos os modos de transporte, como local de lazer e actividade económica. Com um potencial imobiliário reforçado e um ambiente mais agradável, as estações tornam-se locais onde passageiros e população local dispõem de lojas e serviços (hotéis e restaurantes, centro de negócios, serviços públicos, etc);
- Encontros de negócios: exemplo Lille: a 1 hora de Paris ou Londres e apenas a 30 minutos de Bruxelas, as reuniões de negócio podem ser agendadas no próprio dia. A nova etsação de Saragoça (que no futuro próximo ficará a 1h15 de Madrid ou Barcelona) foi especificamente concebida para este fim;
- Sistemas avançados de sinalização e gestão de tráfego dos comboios de alta velocidade, em particular o sistema de gestão interoperável ERTMS, incluindo o ETCS (sistema de controlo do comboio) e o GSM-R (sistema de comunicação via rádio dos comboios);
- Linhas de alta velocidade dedicadas e condições de operação uniformes.
A Alta Velocidade beneficia dos mais elevados padrões de segurança.
O transporte ferroviário é cerca de 40 vezes mais seguro do que o modo rodoviário, considerando a mesma distância percorrida. Em termos de número de viagens realizadas, o risco de acidente fatal é 125 vezes superior num percurso de automóvel do que num de comboio.
Escrevo eu: ainda há dúvidas da importância estratégica da implementação do Projecto que nos ligará à rede Europeia de Alta Velocidade???? Penso que não e já vai tarde...